Grupo liderado pelo presidente da Associação Rural de Pelotas (ARP), José Luiz Kessler, e formado por representantes de entidades parceiras como UCPel, Cipel, Sebrae e Sulleite, realizaram, no início desta semana, uma visita às instalações da Cooperativa Sul-Rio-Grandense de Laticínios (Cosulati), no Capão do Leão. O objetivo foi oferecer apoio à cooperativa, que se encontra em fase de recuperação financeira. O grupo foi recebido pelos diretores Airton Seyffert, atual administrador, e Jones Raguzoni, Kessler reafirmou o apoio da entidade à pronta recuperação da Cosulati e se colocou à disposição da cooperativa
Antes de acompanhar o grupo por uma visita guiada à linha de produção da fábrica, Seyffert realizou uma apresentação sobre a situação atual da cooperativa e as medidas adotadas pela atual administração para solucionar o endividamento da empresa e retomar o crescimento da instituição, que possui mais de 40 anos no mercado regional. Segundo ele, 4.124 produtores associados e de cooperativas parceiras estão envolvidos diretamente com a cooperativa e indiretamente, este número chega a 30 mil pessoas com área de atuação em 45 municípios. São 700 associados ativos que entregam o leite diariamente para industrialização e de 11 cooperativas parceiras, volume que chega a 500 mil litros diários. Entre os produtos com a marca Danby que estão sendo fabricados hoje estão o leite em pó e UHT, a manteiga e farinha láctea.
A cooperativa é formada, em sua maioria, em torno de 75% por pequenos produtores, ou seja 42% entregam até 50 litros por dia, o que representa 5% da produção e 34,24% entregam até 200 litros, o que representa outros 20%. A média da cooperativa é de 183,76 litros por produtor.
Entre as medidas de gestão já realizadas ele citou a transferência da sede da praça 20 de Setembro, para junto do parque industrial, prestação de serviços industriais a terceiros, redução no número de colaboradores,em 18% em volume de pessoas e 36% no valor da folha de pagamento, aumento da receita com prestadores de serviços e redução de salários, implantação do novo modelo de gestão e governança da cooperativa, viabilização de insumos aos associados, desmobilização de veículos, máquinas e equipamentos desnecessários às atividades da cooperativa, renegociação com fornecedores, bancos e governo, visando alongar a dívida e reduzir as taxas e multas, anteriormente contratadas, revisão de todos os contratos da cooperativa, desativação da frota e terceirização da logística, foco na rentabilidade dos negócios e contratação de auditoria externa, entre outros.
Luciara Schneid
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