A Associação Rural de Pelotas (ARP), recebeu na tarde desta quinta-feira (11), a visita do médico Homeopata, Roni Quevedo, coordenador do Programa “UCPel Mais Saudável” da Universidade Católica de Pelotas. Ele foi recebido pela presidente Carolina Osório, e pelos diretores Luís Ottoni Xavier, Roberto Di Cameli, Augusto Rassier e José Fernando De Leon, quando falou da importância do programa, implantado na UCPel, em 2009 e que proíbe o uso de cigarros e assemelhados nas instalações da universidade. Ele convidou a Associação a se unir à iniciativa e obteve receptividade junto aos diretores, que devem estudar meios de aplicabilidade junto às instalações da ARP.
Segundo Quevedo, o programa de prevenção e controle ao tabagismo na universidade teve como iniciativa posicionamento do Conselho Universitário e da Reitoria com respeito à solicitação de um grupo de alunos preocupados com a quantidade de fumantes no ambiente universitário (corredores, salas de aulas, banheiros, restaurante universitário, etc). Grupo de professores, funcionários e alunos debateram estratégias e desenvolveram trabalho de orientação com cartazes, vídeos, distribuição de panfletos, orientação sobre os malefícios do tabagismo ativo e passivo, entre outras.
Ele explicou que a proibição do fumo em locais totalmente e parcialmente fechados está prevista em lei federal 12.546/2011 e protege a população do fumo passivo, além de desestimular o tabagismo. Sua desobediência prevê desde advertência até pesadas multas.
O marco inicial do programa na UCPel foi o dia 29 de agosto (dia nacional de combate ao fumo) de 2007 e o objetivo é evitar que não fumantes iniciem no vício e incentivar fumantes a interromperem sua dependência.
A Lei Antifumo no município de Pelotas é anterior à federal, com a Lei 5.757, iniciativa do vereador Ivan Duarte, aprovada por unanimidade pela Câmara de Vereadores, em novembro de 2009 e sancionada e publicada em 14 de dezembro de 2010. Na UCPel, portaria 048/2012 assinada pelo reitor José Carlos Bachettini Júnior, em 28 de março de 2012, decidiu pela proibição do consumo de produtos fumígenos em todos os ambientes da UCPel, incluindo suas áreas abertas.
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